terça-feira, 11 de maio de 2010

Falar ou FAZER sustentabilidade?

Oi pessoal venho abordar um assunto que é de suma importância para todo mundo. Não, não é literalmente falando. Todo mundo mesmo!!!!

O termo SUSTENTABILIDADE entrou no nosso vocabulário associado à necessidade de encontrar soluções para os problemas ligados ao desenvolvimento.

A urgência da sustentabilidade tem como uma das suas causas principais o desgaste do paradigma da modernização. Em primeiro lugar, o fracasso das políticas de desenvolvimento de alguns países, o aumento da pobreza, a desintegração social e os riscos ecollógicos e, em segundo lugar, a discussão sobre os "limites do crescimento" tornaram claro que a crescente exploração dos recursos naturais do planeta por parte das sociedades industriais não poderia continuar ao mesmo ritmo nem ser aplicada à escala global.

A partir do momento que há um crescimento desenfreado e falta de conscientização gera tudo isso que vemos e sentimos... para quem ainda não percebeu a NATUREZA PEDE SOCORRO!!!
Somos culpados ou inocentes?
Será que há tempo de mudar tudo isso?
É obvio que o homem é causador de toda essa falta de controle social e ambiental...
Se nós não tentarmos rever conceitos e principalmente atitudes vamos nos matar aos poucos.
Alguns dias atrás fui a um evento que abordou esse tema. Haviam várias diretoras e Coordenadoras de unidades escolares. Uma fala que gostei foi de uma diretora de escola que disse: Não dá para falar de sustentabilidade sem falar de Afeto; de Amor."

Realmente, se você não se Ama, não Ama a natureza e não ama ao próximo, como fará algo sustentável?
Muitos pensam no lucro e poucos no bem-estar de todos.

É, e pensando em tudo isso acredito que temos que nos esforçar para mudar gerações...O "estrago" é grande!

Antes de sermos educadores somos cidadãos. Nossas atitudes devem valer muito mais que as palavras.

Senhores diretores e Coordenadores pedagógicos, desse tema englobamos várias disciplinas e conseguimos montar um excelente projeto.
Vamos conscientizar da escola para casa - de casa para escola.
No ensino fundamental e médio dá para pedir uma análise e pesquisa sobre o tema.
Se há lugares que por questão de "moda" estão produzindo produtos ecologicamente corretos. E a mamãe em casa, joga o óleo no ralo da cozinha ou leva em supermercados que recolhem óleos usados para se produzir o biodisel? No escritório, na escola...É usado de forma exarcebada copos descartáveis ou somos instruídos a cada um beber em sua caneca ou copo? Será que tudo que vai para o lixo é realmente lixo? Posso analisar em rótulos produtos que são mais poluentes ou não. Tenho que parar de achar que aquele detergente que faz mais espuma é o que lava melhor.

É até engraçado a questão que citei acima do marketing.
Eu ganhei de uma colega uma bolsa "ecologicamente correta"de uma loja muito conhecida de vestuários. Bem, se o objetivo é fazer eu não utilizar sacolas plásticas, ok, eu não uso. Mas é graças a outra bolsa que ganhei. Por que da loja citada acima na primeira lavagem ela desbotou toda parte da logomarca e rasgou.Pior, não dá para utilizar mais...Sim, acho que no mundo contemporâneo temos que ir ao mercado com uma sacola ecologicamente correta, bonita e que realmente seja feita para o reuso. Nada de pegar várias sacolas plásticas no supermercado para colocar lixo de casa.



Sem falta farei uma lista do tempo em que sacolas, dentre outras coisas, demoram para perecer...olha aí mais uma dica de projeto. Dá um belo trabalho de exposição. Se bem feito, trabalhado e assimilado.

Na educação infantil dá para contar histórias do planeta (nos estágios iniciais), dá para fazer um mercado e trabalhar o consumo e a reciclagem (estágios 4 a 5 anos)

Essa iniciativa pertence a nós também.
Hoje a maioria das crianças passam a maior parte do tempo nas escolas.

Agora estamos passando por uma tragédia que é o vazamento de óleo que atingiu o Golfo do México e a Costa do Sul dos Estados Unidos.

Quantas vidas estamos perdendo da fauna e da flora?

Vamos refletir, mas principalmente agir. Se cada um fizer a sua parte dá para contarmos uma história diferente.

Até mais,
Yorranna da costa

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