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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cursos para gestores de instituições de ensino

Olá leitores, boa tarde!

Estou fazendo algumas pesquisas pela internet e encontrei cursos e muitos artigos referentes a educação que vale a pena ler, analisar e absorver o que for de seu interesse.

Eu vi um curso para gestores de instituição de ensino no valor de R$60,00. Segundo o site, é a distância, 80 horas e tem certificado. Eu não fiz, mas farei porque aborda relações interpessoais (Conflitos no interior da escola entre funcionários), e pelo que li as pessoas que cursaram ficaram satisfeitas e fizeram boas citações.

O curso aborda: Inadimplência escolar, conflitos no interior da escola entre funcionários e dificuldades para elaborar o plano financeiro e de marketing.

http://www.cursos24horas.com.br/



Os temas abordados acima, realmente dificultam o andamento da vida escolar, caso o gestor não saiba lidar com cada situação que requer equilíbrio e atitude coerente para que possam ter resultados eficazes.
No caso por exemplo da inadimplência nas escolas particulares. Se há um indíce alto de inadimplentes o gestor terá dificuldades financeiras para pagar funcionários, gastos fixos e não consegue fazer melhorias na unidade escolar. O papel do gestor nessa hora é fundamental. Deve agir dentro das leis cabíveis (citadas em contratos educacionais) da melhor forma. Desse tema podemos obter várias perguntas. Como abordar esse assunto com o inadimplente? Enviando bilhetes? Chamando os responsáveis pelo aluno (caso o mesmo seja menor) para uma tentativa de negociação? Qual é o tempo correto para o gestor considerar que trata-se de uma inadimplência e não somente um atraso considerável? Como cobrar juros para que não tenha problemas futuros? Será que vale a pena colocar o nome do inadimplente no spc e futuramente processá-lo? Quais são os resultados de tudo isso?

Aqui, de apenas um tema, olha quantas questões foram afloradas? Mas vocês acreditam que muitos tornam-se inadimplentes devido ao desemprego? Óbvio, não estou dizendo que gestores devem perdoar a dívida, tanto porque houveram gastos já citados acima. E o que foi usufruído? Dívida é dívida, deve ser paga, sim. Mas será que com jeitinho, no diálogo a propria instituição não consegue diminuir esse índice? Os especialistas chamam esse caso de negociação interna. Tanto porque cada caso é um caso. Nem todos são desempregados. Acredito que a melhor forma é chamar o indivíduo saber o motivo e tentar a negociação ali mesmo. Principalmete escolas de pequeno e médio porte. Documente o que fora decidido entre ambas as partes e aguarde o cumprimento do mesmo. Caso contrário, a justiça está aí para auxiliá-los. Mas cuidado! No código do consumidor Art. 42 evidencia que a cobrança não pode ser de forma ostensiva ou abusiva, expondo o devedor à situação de constrangimento, de ameaça.

Gostaria de salientar aos diretores de escolas e pais de alunos. Cuidado com Contratos Educacionais. Já li cada contrato educacional que quase cai de costas. Não sou formada em direito não, mas já li contratos que a própria instituição coloca clausulas que não se fundamentam em leis, as vezes uma clausula entra em conflito com outra ou o contrato não está passando para o consumidor o conhecimento prévio de forma clara, a dificultar a compreensão de seu sentido, alcance e seu cumprimento.

Citei esse tema porque já assumi direção de escolas e pude sentir que não é fácil ser gestora de uma escola particular, ao contrário do que algumas pessoas pensam, é necessário saber como, onde e quando gastar cada centavo. Já passei por várias vezes ter que fazer a cobrança. No início ficava sem graça, mas depois vi que isso era preciso e como a escola era de pequeno porte e eu tinha afinidade com todos os pais dos alunos, vi que isso poderia me ajudar e sendo assim conseguia não deixa-los contrangidos. Resolvia tudo com tranquilidade e consegui resolver casos que poderiam ter dado dores de cabeça para os diretores e inadimplentes na justiça. Sempre resolvi comunicando a direção da minha ação e passando feedbacks que modestia a parte, positivos. É bem desgastante todo o processo, mas é necessário e justo.

Na educação infantil é normal a inadimplência alidada a saída da criança na escola. Já vi casos de escolas que pais deviam 5 meses de escola, tiraram a criança da escola sem comunicar o responsável (não respeitando o contrato escolar) e se esquece que isso pode acarretar juros e posteriormente uma cobrança dessa escola muitas vezes judicial. E como gosto de visualizar ambos os lados, deixo umas dicas que obtive êxito profissional para os gestores e para inadimplentes.

Aos gestores, aconselho o cuidado na elaboração do contrato educacional. Ele deve estar bem claro, de forma que não fique nada nas entrelinhas e de acordo com as leis educacionais, do código do consumidor e do codigo civil. A fonte deve ser tamanho 12, cumpram o que for estabelecido e tente utilizar uma política de cobrança amigável.

Aos pais e consumidores saliento que averiguem, indaguem e na dúvida peçam se possível, para levar a um advogado de sua confiança e depois como de um acordo assinem as duas vias; uma fica com o consumidor e a outra com a instituição. Cumpra e faça cumprir o que corresponde ao consumidor. Se seu filho estiver com idade para tal entendimento faça-o ler, já para que tenha o hábito de ler documentos e fique ciente (ex: o uso do uniforme obrigatório) e que se todos cumprem as regras e estão de acordo, porque não ter um final feliz?
No caso de não ter se adaptado ao ambiente escolar, volte ao contrato e veja se há uma clausula que peça para avisar a instituição de esnsino com antecedência.

A instituição fazendo o melhor na sua gestão e qualidade profissional + pais conscientes e pagáveis = Satisfação e felicidade.



Espero que tenham gostado do assunto abordado. Comentem ou indaguem... Afinal, aqui é um cantinho em que faço questão que todos tenham espaço, voz, e o melhor...entendimento de que devemos sempre dividir nossas experiências para que consigamos multiplicar o nosso conhecimento.









Um mega abraço,



Yorranna da Costa